Mais do que fazer mal fisicamente, a questão é que o barulho alto dos fogos de artifício e dos rojões costuma assustar bebês e crianças menores. Como geralmente onde há fogos há multidões também (jogos de futebol, festas de fim de ano e outras comemorações ), pense que levar seu filho a certos lugares pode ser toda uma experiência que o deixará agitado e nervoso.
Por outro lado, você conhece sua criança melhor do que ninguém e pode avaliar se ela é ou não do tipo que se importa com sons mais altos. Vocês já passaram por alguma situação que em que pôde ver como seu filho se comporta? Ele tirou de letra ou se assustou?
De um modo geral, bebês com menos de 6 meses reagem pior a barulhos e sons repentinos do que crianças um pouquinho maiores. Mesmo que você nem tire seu filho de casa para poupá-lo dos sustos, é praticamente inevitável que ele não acabe abalado por estrondos de celebrações de futebol, final de ano, festas juninas ou até brincadeiras de rua.
Nessas horas de desespero dá até vontade de cobrir o ouvido dele com alguma coisa (algodão, por exemplo), especialmente quando o barulho é na janela da sua casa e o bebê finalmente dorme tranquilo no berço. Mas se segure, já que, além de não adiantar nada para abafar o som, algodão e outros "tampões" podem acabar esquecidos lá dentro, e aí sim você terá um problema mais sério.
Com sorte, se estiver dormindo, o bebê vai passar incólume pela barulheira. É mais comum do que você imagina. Caso ele acorde ou se assuste, mantenha a tranquilidade, já que você é o principal ponto de referência para a calma ou falta de calma dele.
Se o bebê chorar muito e parecer inconsolável por causa do barulho, fique por perto, converse com ele ou pegue-o no colo para que ele ao menos sinta a segurança da sua presença. No fim, será melhor se ele associar o barulho dos fogos a algo feliz e positivo, e não a uma situação assustadora.
Aproveite quando ele estiver acordado e tranquilo para tentar ligar o barulho, seja de fogos, seja do estouro de um balão, a uma ocasião festiva. Mantenha o sangue frio, bata palmas, diga "Viva!" Com o tempo ele vai se acostumar, embora haja crianças mais sensíveis que outras.
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