O Natal está chegando. Os adultos se mobilizam para comprar presentes para as crianças, sendo os brinquedos a preferência nacional. É importante alertar os pais sobre alguns “inimigos” ocultos em certos brinquedos. Vale uma boa conversa na última reunião do ano letivo baseada nas informações deste post.
A infinidade de opções de brinquedos e bons preços atraem os adultos na hora de comprar os presentes para a criança pequena. No entanto, algumas “armadilhas” se escondem naqueles que não estão em conformidade com as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) enão apresentam o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que são compostos por peças muito pequenas ou fáceis de soltarem-se.
Acidentes com a criança, causados pela ingestão ou introdução de peças pequenas no nariz e ouvido, não são raros. Um exemplo, trazido pela matéria que inspirou este post, é do número de atendimento de casos em um hospital pronto-socorro em Belo Horizonte: 5.563 (de janeiro a outubro de 2014), sendo mais de dois mil com crianças entre zero e doze anos. Os objetos ingeridos ou colocados nas narinas e ouvido vão desde pecinhas de brinquedos até moedas, broches e pilhas.
Por isso, ao escolher o brinquedo, o adulto tem de ficar atento à segurança e não se deixar seduzir por preços mais baixos. Segundo especialistas, o maior perigo está nos produtos importados, que, normalmente, não seguem as normas técnicas.
Os índices de acidente são mais comuns em crianças a partir dos três anos, mas todas merecem cuidados. Outro alerta importante: se a criança engoliu ou colocou algo no nariz ou ouvido, os pais precisam levá-la imediatamente ao hospital, sem tentar resolver o problema com medidas caseiras, como a retirada de objetos com pinças e apetrechos que, no lugar de extraí-los, podem empurrá-los mais para dentro do orifício, dificultando o trabalho do médico.
Algumas dicas para você orientar os pais no momento da escolha do brinquedo:
- Peças pequenas e fáceis de soltar, jamais – especialmente para crianças menores de seis anos.
– Não pode ser tóxico nem inflamável.
-Deve ser arredondado, sem quinas ou pontas afiadas.
– Nada de muito barulho, porque ruídos acima de cem decibéis podem prejudicar a audição.
– Evitar brinquedos com tiras e cordas com mais de quinze centímetros.
– Brinquedos à pilha podem, mas preferencialmente os que tiverem o compartimento parafusado.
– Não compre brinquedos incompatíveis com a idade da criança.
– Se há crianças com faixas etárias distintas na família, é importante guardar os brinquedos separadamente.
– É importante que o adulto abra a embalagem, leia as instruções e ensine a criança como usar adequadamente o brinquedo.
– Depois de abrir os brinquedos, os pais devem jogar as embalagens plásticas no lixo.
– É bom evitar brinquedos que imitem alimentos para que a criança pequena não os engula.
– Brinquedos com vidro são inadequados para menores de cinco anos. Artigos que precisem ser ligados na tomada ou com elementos de aquecimento, pilhas e baterias não servem às crianças menores de oito anos
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