terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Estudantes criam cadeira de rodas com rampas de acesso acopladas

Cadeira de rodas com rampa acoplada promete dar mais autonomia a cadeirantes Foto:  Divulgação
Cadeira de rodas com rampa acoplada promete dar mais autonomia a cadeirantes
Foto: Divulgação
Alunos de universidade paulista desenvolvem projeto que dá mais autonomia a deficientes físicos. Inovação foi premiada
As dificuldades que cadeirantes enfrentam em ultrapassar obstáculos, como subir calçadas e degraus, por exemplo, podem estarcom seus dias contados. Um dia após ser comemorado o Dia Internacionaldas Pessoas com Deficiência, celebrado nesta quarta-feira, surge no interior de São Paulo, uma cadeira com rampas elétricas acopladas. O protótipo foi desenvolvido pelos alunos Guilherme Serafim e Hotto Paiva Neto, do curso de Tecnologia em Mecatrônica Industrial, da Universidade de Franca (UNIFRAN), para o Projeto de Conclusão de Curso (TCC).
“Queríamos desenvolver um projeto que pudesse unir a mecatrônica com a área de acessibilidade, da medicina. Foi então que surgiu a ideia de se construir um protótipo utilizando uma cadeira de rodas”, explica o professor do curso de Tecnologia em Mecatrônica Industrial da UNIFRAN, Ricardo David, orientador do trabalho, que contou também com a coorientação dos professores Antônio Marangoni e André Curvello.
O trabalho foi produzido em 10 meses contínuos. Até o momento, não houve testes com pessoas deficientes e as avaliações estão previstas para iniciar em fevereiro de 2015. Com este modelo de cadeira de rodas, se torna mais fácil o deslocamento do deficiente físico em locais rotineiros como bancos, supermercados e outros estabelecimentos onde não há rampas de acesso. “A ideia é dar autonomia aos usuários no momento em que acessam calçadas públicas”, argumenta o professor.
Este trabalho conquistou um prêmio de R$4.000,00 no 1° Prêmio de Tecnologia e Inovação da Associação do Comércio e Indústria de Franca (ACIF). “Com a premiação que pretendemos investir mais na cadeira, aprimorando e melhorando o que precisa ser mudado para que o projeto não fique somente no protótipo e se torne um produto viável para fabricação industrial” afirmam os alunos. Já há uma empresa interessada em viabilizar o modelo para o mercado.
Segundo o coordenador do curso, Henrique José da Silva, o apoio dos professores, alunos e do Polo Francano de Tecnologia e Inovação, foi fundamental para conquistar o prêmio. “A ideia do prêmio criaoportunidades de continuidade e aplicabilidade real para os projetos desenvolvidos na  Universidade”, finaliza Silva.
Fonte: http://odia.ig.com.br/

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