terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Shakira e Piqué fazem Chá de Bebê para arrecadar doações a bebês carentes

Ao invés de fazer um chá de bebê luxuoso só para ela e elite, ela fez um chá de bebê para o mundo com a Unicef e convida todos os fãs a doarem valores a parir de $ 4 dólares para obras sociais através do link da UNICEF (clique aqui), ou ainda você mesmo fazer seu chá de bebê beneficente (clique aqui),  pois não há sentido em querer presentes para o bebê dela, ele já tem tudo, ela vai doar para os bebês que não tem nada.
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Poupem argumentos como: caridade só é válida se não contar para ninguém, pois se contar, é só para se aparecer, blá, blá, blá.
Não importa a intencão, se é de coracão ou não, só importa que O BEM ESTÁ OCORRENDO!
P.S.: Shakira custeia saúde e educação para 7000 crianças pobres na Colômbia. É embaxatriz da UNICEF e sempre doa parte de seus cachês.

Dove mostra que não existem mães perfeitas, apenas mães reais


Uma das Marcas Que Aparece sempre Aqui no RPA E uma  pomba , e Não É pra Menos, SUAS Campanhas São sempre inspiradoras. Basta Lembrar da Campanha incentiva that como Mulheres a se sentirem bonitas Mais ( relembre Aqui ), da Campanha incentiva that como Mulheres deixaram um legado positivo hum parágrafo SUAS Filhas ( relembre Aqui ) e Mais recentemente o vídeo Exibindo that como Mulheres devem ensinar SUAS filhas-um Amar Cachos SEUs,  here .
Na jornal Última semana, a marca acertou de novo. Para Divulgar SUA nova Linha de Produtos para bebes ( Bebê Dove ), Eles fizeram hum belo vídeo Exibindo como Coisas boas e Otras hum pouco cansativas fazer Fato de Ser Mãe. O mote do Pará a Campanha E o Nós acreditamos Que NÃO existem Mães Perfeitas. APENAS Maes reais.
No trecho inicial, vemos hum Bebê Chorando intensamente No Meio de hum supermercado, e enquanto haviam Olhares de desaprovação Pará o choro, Aparece Um Mãe pacientemente Tentando acalmar o Bebê. Veja:

Angel Care, muito mais do que uma babá eletrônica!


Esta super babá eletrônica possui hum Sensor de Movimento Que DEVE Ser posicionado soluçar o colchão do Bebê e Detecta ATÉ MESMO A MAIS suave Respiração da Criança. Um alarme soa se Nenhum Movimento para detectado em hum Intervalo de 20 Segundos eA Sensibilidade PODE Ser ajustada em Vários níveis.


Além Disso, Ela monitora e Mostra na Unidade dos pais uma Temperatura No Quarto do Bebê. E Outro alarme toca se a Temperatura estiver Muito Alta UO Muito baixa.


Enfim, PODE Parecer paranoia, mas naquele momento me deixou Bastante tranquila !!! Se quiserem MAIS INFORMAÇÕES, Acessem o site de da Anjo Cuidado . Tem Pará comprar no Brasil AQUI  OU Nos EUA nenhum site da Amazon  

Assistam ao vídeo de Apresentação do Produto:

Cuidados que promovem a inteligência emocional das crianças

A inteligência emocional é a capacidade que algumas pessoas têm de reconhecer o que sentem e de se distanciar dos seus sentimentos para escolher a atitude que devem ter diante dos acontecimentos da vida. É possibilidade de agir de maneira integrada entre a sensibilidade e a racionalidade.
A base dessa integração pode ser promovida desde os primeiros anos de vida por meio de alguns cuidados que ajudam a criança a reconhecer seus sentimentos e a desenvolver seu autocontrole.
Vejam algumas dicas de como oferecer esses cuidados no dia a dia com o seu filho (a):
Como ajudar a criança a nomear e identificar seus próprios sentimentos.
Quando uma criança fica agitada e chorosa ajude-a a nomear o que ela está sentindo. Coloque-se no lugar dela e leve em consideração os últimos acontecimentos e as mudanças no seu dia a dia. Comente como você se sentiria no lugar dela e pergunte como ela está se sentindo diante desses acontecimentos. O diálogo permite que a criança compartilhe seus sentimentos, o que já traz algum alívio. Além disso, quando se compreende o sentido da agitação é possível repensar a maneira de lidar com a criança quando ela age dessa forma. E o mais importante, a criança com o tempo vai se familiarizando com suas próprias emoções e aprendendo a nomear e identificar seus sentimentos por conta própria.
Como ajudar a criança a reconhecer seu cansaço e lidar com essa sensação.
Geralmente, quando a criança está se sentindo cansada, um acontecimento aparentemente sem importância pode deixá-la muito nervosa, a tal ponto que ela não consegue mais se acalmar sozinha. Nessas situações, um abraço, ou um toque seguido do pedido para que a criança olhe nos seus olhos e respire fundo, podem ajudá-la. Essas experiências a ajudam a fazer contato com outras sensações que não o nervoso que tomou conta dela, estabelecendo um limite, o que permite que a sua experiência de mal-estar alcance um fim. Com o tempo, a criança assimila esse cuidado e passa a ser capaz de reconhecer o próprio cansaço e a pedir ajuda para se acalmar.
Como ajudar a criança a assumir o controle das suas ações ao invés de agir “tomada” por um sentimento.
Quando a criança estiver “tomada” por um sentimento seja a raiva, tristeza ou até mesmo alegria, tente ajudá-la a descrever e contar o que aconteceu para que ela possa perceber o que está sentindo e o que provocou esse sentimento. Com o tempo, a criança vai conseguir fazer esse movimento por conta própria, o que a torna capaz de assumir o controle das suas ações ao invés de agir dominada pelo que sente.
Como ajudar a criança a manter o contato com seus sentimentos e opiniões durante os acontecimentos do dia a dia
O diálogo entre pais e filhos pode incentivar a capacidade de reflexão da criança. Por isso, é importante não só realizar atividades junto com seus filhos, mas aproveitar os momentos em que estão sem fazer nada para perguntar o que seu filho(a) fez, como ele(a) se sentiu e o que pensou durante os acontecimentos que ele(a) escolheu compartilhar. Nesses momentos, os pais estão ajudando a criança a desenvolver a sua capacidade de manter o contato com seus sentimentos e opiniões, mesmo quando é preciso enfrentar um ritmo mais acelerado de atividades.
Esse cuidado é fundamental para que as crianças não venham a agir de maneira automática!

5 dicas para manter a hidratação da pele do bebê

Tanto sol e piscina parecem tê-la danificado um pouco… Por isso, resolvi ir atrás de dicas sobre como hidratar a pele das crianças e, principalmente, a dos bebês – que, não sei se vocês sabem, perde 5 vezes mais hidratação do que a pele de um adulto. Isso acontece porque a pele do bebê é muito fininha, deixando “escapar” mais água; porém, muitas vezes, essa “desidratação” pode ser imperceptível.
Vejam algumas dicas importantes para mantermos a hidratação da pele dos pequenos:
Beber bastante água!Essa dica é básica! Todo mundo já sabe da importância de beber bastante água, mas não custa relembrar. As crianças precisam beber pelo menos quatro copos de água por dia para manter a hidratação do corpo e ter um bom funcionamento intestinal. O recomendado é que seja oferecida água mesmo que a criança não peça.  Caso o bebê ainda esteja apenas no leite materno, a mãe deve dobrar o seu consumo de água.
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Oferecer alimentos ricos em água!Seguindo o raciocínio de hidratar o corpo de dentro para fora, é bom oferecer alimentos que sejam ricos em água aos pequenos. Alguns exemplos: rabanete, tomate, melancia, morango, melão, abacaxi, maçã, cenoura, goiaba, banana, dentre muitos outros. Eles gostarão de alguns deles, com certeza!
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Atenção à temperatura do banho!A água quente resseca ainda mais a pele dos bebês e crianças – e a dos adultos também. Isso acontece por que a água aquecida a 40°C elimina o manto de gordura presente na primeira camada da pele. A temperatura ideal para se tomar banho é de 37°C a 38°C.
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Nada de esfrega-esfrega!A pele do bebê nunca está tão suja, portanto, não usem bucha ou esponja na hora do banho. Passem o sabonete suavemente para não desgastar e ressecar a pele. Igualmente na hora de secar, não precisa esfregar a toalha na pele do bebê ou da criança; apenas pressionem levemente a toalha contra a pele.
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Preocupe-se com produtos de qualidade e ricos em hidratante!Muitos produtos são indicados para as crianças, porém, não são hipoalergênicos e nem são ricos em creme hidratante. Para evitar o ressecamento da pele do bebê, é preciso que ela seja hidratada diariamente com um produto de qualidade. Não usem qualquer produto nos pequenos! Como mãe, indico MUITO a linha Baby Dove. Fui convidada a testar os produtos com hidratação enriquecida nos meus filhos e comprovei que eles estão fazendo toda diferença, ajudando a reter a hidratação essencial que a pele dos pequenos precisa. Você pode clicar aqui para saber mais! O melhor de todos para mim é o creme hidratante! A pele dos meus filhos ficou super macia e saudável, de um dia para o outro! Por isso, a linha Baby Dove foi mais do que aprovada e se tornou nossa parceira aqui no blog.
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Essas dicas são muito importantes para serem seguidas tanto no verão quanto no inverno, quando o ar fica extremamente seco.

Empresa utiliza Google Glass para ajudar no tratamento de crianças autistas.


Atualmente, a febre em volta do Google Glass já não é mais a mesma. A própria gigante de Mountain View decidiu interromper a plataforma de testes conhecida como Explorer e não vai mais vender o produto. A intenção da companhia é lançar os óculos inteligentes como algo novo e pronto e é claro que algo dessa magnitude desanimou grande parte dos desenvolvedores de aplicativos que antes miravam este aparelho tão polêmico.
Contudo, este não é o caso da startup norte-americana Brain Power. Conforme relatos doTechCrunch, a empresa está utilizando os óculos de realidade virtual do Google para monitorar o comportamento de crianças autistas. Desenvolvendo apps específicos, a startup quer ensinar habilidades sociais e de comunicação aos pequenos portadores do distúrbio.
Em depoimento, o neurologista e fundador da Brain Power, Ned T. Sahin, disse que tem como meta criar uma revolução através dos dispositivos vestíveis com a explosão de conhecimento na área de neurociência acadêmica – e isso deve auxiliar na rotina de muita gente.

Em prol da informação

Toda essa empreitada, que parece algo um tanto quanto distante atualmente, começou com a participação de Sahin em um simpósio sobre doenças neurológicas em que o autismo foi abordado. Na ocasião, o neurologista ficou chocado com a pequena quantidade de informações coletadas sobre esse distúrbio e a falta de um tratamento médico eficaz para as crianças diagnosticadas com autismo.
Google Glass
Para conseguir criar softwares eficientes e que vão ensinar uma pessoa autista a se comunicar, Sahin dará início a uma pesquisa relativamente grande. Crianças com traços medianos ou altos de autismo serão estudadas utilizando os padrões de trabalho estabelecidos pela Escola de Medicina de Harvard e cerca de 200 pessoas que já se cadastraram para a fase beta de testes – estudos esses que estão programados para o ano que vem.
Como a Brain Power também fabrica acessórios periféricos para o Google Glass, vão ser utilizados acelerômetros para identificar o olhar da criança e entender quando e como a atenção dela é focada em determinado acontecimento. Com isso, os estudiosos da companhia poderão criar padrões de comportamento e até mesmo entender se há algum tipo de evolução na condição das crianças com o passar do tempo.

Conectado com a vida real

O conjunto de aplicativos feitos para ensinar as crianças autistas a se comunicarem é chamado “Empowered Brain Suite for Autism” e conta com um método de trabalho bastante inteligente. Os softwares funcionam como se fossem jogos eletrônicos, mas têm a finalidade de manter as crianças em contato com seus pais e com o ambiente que as rodeiam.
Programas desenvolvidos para tablets já mostraram o interesse que autistas apresentam em relação a interfaces digitais e jogos de diferentes tipos. Contudo, o maior benefício do Google Glass é o fato de que o aparelho mantém a criança em contato com outras pessoas e com o espaço a sua volta, impedindo que elas se concentrem em apenas uma tela e que mantenham seu potencial “preso”.
Os aplicativos já desenvolvidos trabalham com monitores que identificam o olhar da criança e entendem quando ela está olhando para os seus pais. A partir daí, o software encoraja a comunicação com outras pessoas, fazendo com que os pequenos tenham interesse por isso. O objetivo final das ferramentas é ensinar os autistas a interpretarem emoções e expressões faciais mesmo quando não estão utilizando o Google Glass.
A iniciativa da Brain Power já começou a dar bons resultados, com pais entusiasmados com a evolução de suas crianças – até mesmo aquelas com problemas sensoriais foram capazes de utilizar o Google Glass em certo grau. Para a linguagem, Sahin explica que, quando o olhar de uma criança trava em algo, o app utiliza o alto-falante ou fones de ouvido para indicar a palavra correspondente.
Por fim, somente aqueles que tiverem acesso ao Google Glass poderão entrar na fase beta de testes da Brain Power. Sahin está trabalhando para criar um formato de parceria e espera que o preço de lançamento do aparelho seja o mais acessível possível. Além disso, os aplicativos serão fornecidos através de inscrições e a companhia deseja cobrar valores acessíveis à maioria das famílias e até mesmo de escolas.

Bebê albina coloca óculos e enxerga sua mãe pela primeira vez

A Pequena Louise, de APENAS Oito meses de Idade, Nasceu com albinismo, Doença that also lev um Uma Falta de pigmentação nos Olhos. Por causa Disso, um Bebê sofre de nistagmo, Uma Condição Que Resulta em baixa Visão.
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Ate Dois meses Atrás, Louise NÃO conseguia ver SUA MAE, Megan McMorris, Mas Tudo Mudou QUANDO ELA ganhou SEU PRIMEIRO óculos. A Experiência gravada foi em hum vídeo Que Mostra uma Reação Emocionante da Criança Ao enxergar a Própria Mãe Pela Primeira vez.
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O albinismo e Um Distúrbio caracterizado Pela ausencia de Pigmentos na pele, não há Cabelo e nos Olhos. Para Mostrar a vida de Louise, SUA Mãe CRIOU UM canal no Youtube, Chamado Louise e albinismo
Assista ao vídeo:

Você já ouviu falar de bebê high need?

Bebê chorando; mãe; colo (Foto: Thinkstock)


Termo foi criado pelo pediatra norte-americano William Sears, autor do livro 'The Baby Book', para classificar crianças que necessitariam dos pais com uma intensidade além do comum

Seu bebê chora o tempo inteiro, mesmo sem ter nenhum sintoma aparente (ele não está com fome, nem com sono e as fraldas estão limpas), quer colo dia e noite e parece estar sempre insatisfeito? Se você procurar pelos "sintomas" na internet ou abrir a discussão em algum grupo real ou virtual de mães, é provável que em algum momento escute que seu bebê pode ser "high need". Em inglês, a expressão cunhada pelo pediatra William Sears quer dizer "alta necessidade". De acordo com o médico, os bebês high need são crianças que exigem dos pais uma atenção muito maior do que as outras.
Segundo Sears, seu filho pode ser classificado como high need se é muito intenso, hiperativo, aparenta estar sempre insatisfeito, chora muito, de maneira estridente, dorme pouco, mama muito, reivindica o contato ininterrupto com a mãe... Se reconheceu? Muitas mães o fazem, embora poucos casos se encaixem verdadeiramente no quadro descrito pelo americano. "O choro do seu bebê é sempre mais alto que o do bebê do vizinho", compara o pediatra Moisés Chencinski (SP). "Todos os pais têm uma tendência a achar que seu filho chora muito e em tom de exigência constante, porque são eles que convivem e precisam se desdobrar para acalmá-lo", analisa.
Por trás das necessidades
É preciso ter cuidado antes de concluir que seu bebê é, de fato, high need. "Cada criança deve ser tratada como um caso único. Algumas realmente choram mais do que as outras, mas isso não significa que elas precisam ser enquadradas em alguma classificação", diz Chencinski. Para ele, seu filho pode, sim, ter todos os sinais que, de acordo com o Dr. Sears, o encaixam no perfil da alta demanda. No entanto, estas indicações podem estar associadas a algum outro quadro. "Uma criança com refluxo gastroesofágico, por exemplo, pode ficar agitada, chorar muito, mamar bastante, querer colo... O mesmo pode acontecer devido a outros fatores, como o enfrentamento de fases complicadas, como a da separação, quando a mãe se prepara para voltar ao trabalho, a espera de um irmão ou o período de adaptação à escola. Muitos motivos podem desencadear esse comportamento", aponta o médico. Contar com um profissional especializado ajuda a afastar essas outras possibilidades e encontrar a verdadeira origem da questão.
O que esperar do seu filho?
De acordo com William Sears, alguns dos sinais apresentados por bebês high need são: eles se alimentam com muita frequência, estão sempre querendo algo, acordam muito à noite e são imprevisíveis, entre outros. Na verdade, a imensa maioria dos bebês, principalmente durante os três primeiros meses de vida, são assim. "Os pais é que devem rever suas expectativas. Se você se torna mãe ou pai e espera uma criança que durma a noite inteira, que mame de três em três horas e que chore pouco, as chances de frustração são grandes, porque não é isso que um bebê costuma fazer", explica Chencinski.
A grande lição é que, antes de classificar seu filho ou de "diagnosticá-lo", é preciso entender que é uma criança. "É normal que ela chore e que tenha exigências. E o pior, quando se trata das que ainda não sabem falar: os pais não contam com um tradutor", lembra o pediatra brasileiro. Além disso, também é preciso prestar atenção no que está acontecendo naquele momento, no que aquela criança pode estar tentando comunicar e atendê-la, dentro do que for possível.
Paciência, essa aliada
Outro ponto relacionado à expectativa dos pais é o tempo de desenvolvimento, que varia de acordo com cada um. Às vezes, algumas situações fazem com que o bebê se irrite e chore. "Se você vai passear com seu pequeno de 2 anos no shopping e ele se joga no chão, chora e faz birra, isso não significa que ele tem alta necessidade. Ele pode simplesmente não estar maduro o suficiente para fazer esse tipo de passeio. Vale esperar um pouco mais, caso isso seja possível para a família", exemplifica Chencinski. O mesmo pode acontecer em uma festa ou reunião. O bebê chora toda vez que vai para o colo de alguém que não seja a mãe ou o pai. Talvez ele não esteja pronto para isso. "Para quê forçar?", questiona o médico.
Assim como as pessoas têm gostos diferentes, algumas crianças têm como um dos pontos de sua personalidade, o fato de exigirem mais atenção, enquanto outras são mais tranquilas. Isso pode mudar com o tempo ou não. O importante é prestar atenção e ter paciência sempre, dentro, é claro, das possibilidades. "Não existe uma fórmula. O que a criança precisa é de carinho, apoio, afeto e vínculo. Isso vai dar a ela uma estrutura sólida para crescer e se tornar um cidadão", conclui o pediatra. No lugar dos rótulos, uma boa dose de paciência.

Alergia a picadas de insetos - o pesadelo do verão

Com a chegada da primavera e do verão, as crianças brincam mais ao ar livre e com pouca roupa. Como o calor favorece a multiplicação de insetos, neste período aumenta também o número de crianças com alergia.
No momento da picada, o inseto injeta sua saliva na pele da criança. Se ela é alérgica, o local poderá ficar avermelhado e coçando muito. O efeito dura de 7 a 10 dias. A coçadura pode criar pequenas feridas e deixar manchas brancas que desaparecem em poucos meses. Em alguns casos, pode ocorrer infecção por bactérias, o que deixará uma ferida amarelada.
A alergia começa quando a criança tem entre 1 e 2 anos de idade, e a pele vai ter “bolinhas” que pioram nos períodos de calor. Em alguns casos a coceira pode incomodar até para dormir.
Mas saiba que, ao longo do tempo, as lesões vão diminuir e quando a criança chegar próximo dos 8 a 10 anos, praticamente não terá mais reação alérgica.
Alguns pais pensam que seu filho tem alergia a alimentos ou ao calor, e acabam retirando alimentos que são importantes para o crescimento da criança. Não corra este risco. A forma da lesão pode indicar que foi uma picada de inseto, mas só o seu pediatra poderá dizer se a reação é ou não alergia à picada.
Veja como suspeitar de alergia à picada de inseto
• Se as lesões ocorrem mais nos períodos quentes, quando aumentam os insetos.
• Bolinhas avermelhadas nos braços e pernas, geralmente provocadas por pernilongos.
• Bolinhas alinhadas - um banquete dos insetos (café/almoço/jantar) que podem ser ácaros, percevejos de colchões, ou piolhos de aves.
• Bolinhas alinhadas próximas ao elástico da calcinha, provavelmente provocadas por pulgas.
O pediatra pode receitar medicamentos que melhoram a coceira e os pais poderão adotar alguns cuidados para que a criança seja menos castigada pelos insetos.
Prevenindo as picadas de insetos
• Coloque telas nas janelas ou feche-as antes das cinco da tarde, para que os insetos não entrem.
• Coloque mosquiteiro de tecido fino sobre a cama de seu filho.
• Quando a criança for brincar ao ar livre, vista-a com roupas finas, mas de mangas compridas e com punhos fechados para cobrir braços e pernas.
• Elimine os formigueiros do quintal ou, se isso não for possível, vista a criança com calçados fechados.
• Os repelentes podem ser tóxicos para crianças. Só o pediatra poderá indicar o que usar.
• Elimine as pulgas dos cães e gatos, pois elas também podem picar os seres humanos.
O que fazer no local das lesões
• Mantenha o local limpo, lavando com água e sabonete.
• O pediatra indicará a medicação para que a criança fique confortável.
• Não aplique substâncias caseiras.
Com todos estes cuidados, curta o verão com seu filho!

Amor de pai e governo cidadão levam apps do Brasil a tentar prêmio da ONU

O amor de um pai pela filha com paralisia cerebral e o desejo de empreendedores de ampliar a participação do cidadão nas decisões do governo deram origem a aplicativos para smartphone e tablet que podem ser escolhidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) como os melhores do mundo. Ao lado do “Sistema Ambiental Paulista”, do governo do estado de São Paulo, “Livox” e “Colab.re” estão entre os 40 apps apontados pela cúpula mundial como os mais relevantes para o mundo entre 2014 e 2015.
Carlos Edmar Pereira, criador do Livox, ao lado da esposa Aline e da filha Clara, que possui paralisia cerebral e foi inspiração para o aplicativo (Foto: Divulgação/Livox)
Carlos Edmar Pereira, criador do Livox, ao lado da esposa Aline e da filha Clara, que possui paralisia cerebral e foi inspiração para o aplicativo (Foto: Divulgação/Livox)
O prêmio reúne cinco finalistas em cada uma das oito categorias, que vão desde aprendizado e educação a entretenimento e estilo de vida. Em sua terceira edição, essa é a que mais reúne concorrentes brasileiros. Para chegar à final, os app tiveram antes que ser eleitos via votação popular em uma seletiva nacional. Depois, foram indicados os melhores em suas categorias dentre 178 outros apps indicados por cada país membro da ONU.
Amor de pai
O Livox é um serviço de comunicação para pessoas que não conseguem falar por terem algum tipo de deficiência física. Foi desenvolvido sob demanda por um pai com um desejo. “Sou pai de uma menina de 7 anos de idade com paralisia cerebral devido a um erro médico. Assim como minha filha, 15 milhões de brasileiros não falam. Aí eu fui em busca de uma alternativa para poder me comunicar com minha filha. Não tinha nada em português, então resolvi fazer alguma coisa”, conta Carlos Edmar Pereira, criador do programa e pai de Clara.
Antes de colocar a mão na massa, o analista de sistemas pediu auxílio a desenvolvedores internacionais, que não toparam ajudar. Não era a primeira vez que Pereira se desdobrava para dar mais autonomia à filha. A criação do app, há quatro, anos ocorreu no momento em que ele acabara de abrir uma clínica de fisioterapia no Recife (PE), da qual ainda é diretor, para tratar a menina. Para colocar o projeto de pé, convenceu investidores estrangeiros, contratou funcionários e montou o espaço do zero. Para equipar o espaço, trouxe de navio um contêiner com duas toneladas em aparelhos médicos.
Faltava algo, porém. “Eu pensei: ‘Legal, minha filha já está boa, fazendo terapia em um lugar legal’. Mas depois eu vi minha filha querendo se comunicar.” Antes do app, se comunicar com a filha era trabalhoso. “Se ela queria um iogurte, eu tinha que tirar uma foto, recortar e colar num fichário. Só que o fichário foi ficando enorme, né?” O “Livox” resolveu a questão ao exibir um catálogo de “falas”, ditas em voz alta quando selecionadas pela menina. Algoritmos adaptam o uso para os diferentes tipos de deficiência.
O empreendedor conta duplamente orgulhoso que a menina já usa o app para fazer trabalhos da escola, sem os quais não seria avaliada como os outros alunos. Depois de dar “voz” a Clara, o app já atende a 10 mil usuários. Quinze cidades já adquiriram o Livox para distribuir em suas redes de assistência. Além de ser usado em muitas unidades da Apae, o app é ferramenta em um estudo científico na área de cabeça e pescoço, conduzido pelo Hospital das Clínicas, em São Paulo, o maior da América Latina.
Cidadão no poder
Indicado entre os melhores apps de governo móvel e participação, o “Colab.re” também já é usado pelo poder público. A plataforma funciona como um SAC para instalações públicas. Recebe, por exemplo, de reclamações sobre buracos na rua a sugestões para mudar a direção de uma rua. São 40 as prefeituras que já recorrem ao app para isso.
Desde dezembro, a Secretaria de Aviação Civil, vinculada à Presidência da República, recebe colaborações de passageiros sobre os aeroportos Galeão e Santos Dumont, no Rio, Guarulhos, em São Paulo, e Juscelino Kubitschek, em Brasília. “O nosso foco é conectar o cidadão com o poder público de forma geral”, diz Gustavo Maia, cofundador do app. Após estabelecer nas cidades brasileiras canais de governo cidadão, o “Colab.re” em breve chegará ao campo. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Inca) já fechou parceria para receber propostas e reclamações de cidadãos no meio rural.
Os dois já foram premiados. Enquanto o “Livox” foi escolhido a inovação tecnológica de maior impacto no mundo pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em 2014, o “Colab.re” foi eleito o melhor app urbano do mundo pelo concurso AppMyCity, em 2013.
Natureza
Terceiro brasileiro da lista, o “Sistema Ambiental Paulista” mostra as localizações de todos os parques no estado de São Paulo, bem como aponta as condições de qualidade do ar e das praias paulistas. A votação popular termina nesta segunda-feira (26). O resultado é um dos critérios de avaliação da júri em Abu Dhabi no começo de fevereiro. Para votar, basta acessar o site do concurso (Veja aqui) e escolher o melhor app.

domingo, 25 de janeiro de 2015

Não é autismo conheça a Síndrome do X-Frágil

Marcelo Andrade/Gazeta do Povo / Vitor Franco, pesquisador da Síndrome do X-Frágil e presidente da Sociedade Portuguesa de Psicologia ClínicaVitor Franco, pesquisador da Síndrome do X-Frágil e presidente da Sociedade Portuguesa de Psicologia Clínica
Características da Síndrome do X-Frágil confundem diagnóstico
Uma em cada 250 mulheres e um entre 700 homens apresentam uma pré-mutação do cromossomo X, gene responsável pelas características sexuais. Os resultados dessa mudança genética aparecem nas gerações seguintes, com o desenvolvimento cognitivo e mental prejudicado. Conhecida por Síndrome do X-Frágil, a condição é sub-diagnosticada pela falta de informações mesmo entre os médicos, segundo alerta o professor do departamento de Psicologia da Universidade de Évora, em Portugal, Vitor Franco. O presidente da Sociedade Portuguesa de Psicologia Clínica esteve em Curitiba a convite do Instituto Zeca Muggiati e conversou com a Gazeta do Povo sobre as pesquisas e novidades relacionadas à síndrome.
Por que há uma dificuldade no diagnóstico da Síndrome?
As características variam muito e não há nenhum sinal que seja de diagnóstico direto. É a conjugação de sinais e entre as mulheres às vezes é tão sutil. Como elas possuem dois cromossomos X, a produção da proteína que interfere na alteração genética é feita pelo outro X, que compensa. Por isso parece haver mais diagnóstico entre os homens, que possuem só um X. Mesmo assim, há meninas com dificuldades cognitivas.
A síndrome é resultado de uma alteração genética, mas há algo que possa ser feito para a prevenção?
É uma alteração genética hereditária, foi herdado assim. A transmissão da mutação não depende de fatores externos como tomar ácido fólico ou fazer exercícios e se alimentar corretamente. Também não há como produzir a proteína que falta de forma artificial.

Na área de tratamento, quais são as novidades?
Até ano passado estavam em desenvolvimento três linhas de investigação nos laboratórios farmacêuticos para remédios específicos, mas não conduziram aos resultados desejados. As hipóteses foram bem nos estudos laboratoriais, em modelos animais, mas com humanos não. As investigações foram suspensas também pela dificuldade na avaliação. Com rato é fácil ver a resposta, mas em um jovem, o que vamos medir de mudanças? Por isso é tão importante a pesquisa na caracterização da condição, que tem sido feita.

Como é essa pesquisa?
Conhecer como essas pessoas vivem, o que acontece em cada etapa, na escola, o impacto sobre a vida delas e dos familiares. É fundamental saber disso para poder informar a mãe que recém descobriu que o filho tem a condição, e para que não haja um diagnóstico vago de autismo.

Quais são os medicamentos que a criança com a síndrome tem hoje disponível?
Não há nenhum medicamento para a síndrome propriamente, apenas para alguns sintomas. Se ela tem características de agressividade, muita instabilidade, o neuropediatra pode achar melhor prescrever remédios que vão amenizar o comportamento. 

Qual o cenário futuro da Síndro­me do X-Frágil?
O grande investimento deve ser nas respostas que são eficazes para o desenvolvimento das pessoas com a síndrome. A intervenção precoce, em bebês, para ajudar na funcionalidade, e também em programas de inclusão.
Para saber mais: http://eudigox.com.br/

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Como ensinar seu filho generosidade, por um psicólogo de Harvard


No dia 18 de julho de 2014, o jornal Washington Post publicou uma matéria sobre uma pesquisa do ensino de generosidade para crianças. Nessa pesquisa, realizada pelo psicólogo Richard Weissbourd de Harvard, 80% das crianças entrevistadas afirmavam que os pais estavam mais preocupados com o bom desempenho e a felicidades dos filhos (os entrevistados) do que se estavam sendo generosos.
Segundo o pesquisador, as crianças não nascem boas ou más, cabe a nós educa-las pra que sejam respeitosas e se preocupem com sua comunidade em todos os estágios da vida.

Por que não estamos educando nossos filhos para serem generosos?

Entregamos-nos a competitividade: Primeiro ponto pelo qual não somos generosos. É preciso ser o primeiro, é preciso ser “o melhor”, aquela empresa só vai te querer assim, aquele negócio precisa de alguém competitivo e por aí vai.
Não temos tempo pra pensar no outro: Estamos, em nosso contexto social, lutando pela nossa sobrevivência, pelas nossas condições mínimas de vida e de dignidade.
Estamos mais isolados. Com selfies infinitas, com nossos gostos e desgostos, com nossas particularidades (tão fomentadas pelo marketing pra que compremos tudo que acham que nossa particularidade precisa) e esquecemos que temos vizinhas, que moramos em um bairro, em uma cidade… Quantos espaços públicos você usufrui? Há espaços públicos suficientes?

Qual o reflexo dessa nossa postura e como mudar?

Uma crise moral que faz com que sejamos o povo e tenhamos os políticos entre os mais corruptos do mundo, desigualdade social assombrosa (tipo Leblon e Morro) e os impostos entre os mais altos e com menor retorno para a população (leia-se eu, você e nossas famílias e amigos).
A boa notícia é que sempre tem como mudar. Há cinco estratégias, segundo a entrevista do Washington Post, que podem ser usadas:
1 – Faça seu filho se preocupar com a necessidade do outro.
Crianças precisam aprender o equilíbrio entre as necessidades delas e dos outros, seja pra tocar a bola em jogo para um amigo ou para se manifestar contra o bullying que um amigo está sofrendo.
  • Se certifique de que seu filho trata todos os colegas, mais novos ou mais velhos, com respeito.
  • Pergunte na escola como ele se porta em grupo e seja exemplo de conduta em casa.
2 – Crie oportunidades para que seu filho seja generoso.
Crianças precisam praticar a gratidão e a contribuição com outros. Aprender a se importar é quase como aprender a tocar um instrumento.
  • Não recompense seu filho por cada tarefa cumprida na casa. Pode parecer estanho, mas deixe que a participação dele se torne natural e o agradeça por colaborar com tudo ao final de todas as tarefas.
  • Converse com seu filho sobre exemplos de pessoas que se importam em acontecimentos na TV, na comunidade, nos jornais e por aí.
  • Faça a gratidão ser visível à ele no seu dia a dia.
3 – Expanda o circulo de preocupação do seu filho.
Vá para além dos amigos e família. Faça os perceberem como decisões deles podem afetar um grupo maior do que eles imaginam.
  • Deixe-os perceber com quantas pessoas interagem em um dia e quão grato podem ser por elas. Seja respeitoso com todas elas e os ensine a serem também.
  • Converse sobre algumas notícias de jornal para que eles entendam como decisões de alguns afetam muitos.
4 – Seja um modelo moral e um mentor.
Por vezes queremos que nossos filhos sejam coisas que não somos, e isso raramente funciona. Por isso, verifique seu comportamento com todos que te cercam.
  • Praticar a honestidade com as crianças.
  • Conversar sobre dilemas simples. Exemplo: Devo convidar para meu aniversário dois amigos meus que não se gostam?
5 – Oriente seus filhos a administrarem sentimentos destrutivos.
Sentimentos destrutivos como raiva, inveja e vergonha podem atrapalhar a tentativa de ser respeitoso ou generoso. Precisamos ensinar as crianças que está tudo ok se sentirem isso, mas que há algumas formas de lidar com isso que não são saudáveis.
  • Ensine seu filho a inspirar pelo nariz e expirar pela boca contando até cinco, primeiro em momentos em que estiver calmo e depois passando para momentos em que estiver irritado. Após a respiração, ajude-o a pensar em formas de lidar com aquilo sem prejudicar nem a ele e nem a outros. Com o tempo ele fará isso sozinho.