Com uma juventude cada vez mais sedenta de adrenalina, os esportes radicais ganham espaço e com isto aumenta o risco de doenças ou lesões causadas pela prática esportiva.
Na revista Pediatrics de janeiro de 2015, havia um artigo sobre um estudo de caso de um jovem que teve um trauma fechado (sem ferimento) de tórax jogando futebol americano.
O estudo relata sobre um garoto de 16 anos de idade, saudável e que sofreu trauma torácico fechado durante a partida. Ele apresentou um quadro de fibrilação atrial (FA), que se resolveu por conta própria depois de três dias. Seu coração não demonstrou anormalidades e ele não tinha história de arritmia. Enquanto casos de fibrilação ventricular foram relatados quando porretadas ocorre no peito, AF normalmente não é relatada. Os autores sugeriram que, por causa AF ocorre sem outros sintomas, como desmaios e tonturas, pode ser relatada. AF pode levar a taxas ventriculares rápidas e fibrilação ventricular, mesmo com risco de vida, por isso é importante reconhecer AF em casos de trauma torácico fechado. Se o fizer, pode ter implicações para o diagnóstico e prevenção potencialmente fatais fibrilações ventriculares em atletas jovens.
Embora não temos o hábito de praticar futebol americano, jovens brasileiros praticam esportes de contato como futebol, basquete, mas podem ser atingidos por bolas velozes no vôlei, tênis etc. Esportes radicais com skate, bicicleta, patins que estão propensos a queda, também podem causar traumas.
A idéia deste artigo não é impedir que se pratique tais esportes, mas que se use o equipamento de proteção e que haja um limite na busca da “adrenalina”.
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