Primeiro, ele começa a olhar para você. Depois vêm aquelas risadinhas de quem já te reconhece. Então, as mãos começam a querer pegar tudo que aparece pela frente, ele já fica sentado e, quando você se dá conta, está andando e tagarelando pelos quatro cantos da casa.
Mas é engraçado como, ao mesmo tempo em que isso tudo passa tão rápido, parece que demora tanto para acontecer quando estamos com o bebê recém-nascido em casa, não? Cada uma dessas etapas, conhecidas como marcos do desenvolvimento, tem seu tempo, e saber os momentos em que elas ocorrem é importante para controlar a sua ansiedade.
“O desenvolvimento neuromotor ocorre de cima para baixo: primeiro o bebê firma a cabeça, depois o tronco, depois há o controle das pernas”, explica o pediatra Cícero Kluppel, do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba (PR). Isso ocorre por conta da necessidade do nosso corpo, que se desenvolve de maneira céfalo-caudal (da cabeça para a os pés) e próximo-distal (controle da musculatura do centro do corpo para as extremidades). E, se você reparar, quando estamos deitados e precisamos nos levantar, também movemos primeiro o pescoço, depois os braços, os troncos e as pernas. É natural, então, que a criança aprenda nessa sequência.
A fala está também ligada ao desenvolvimento motor, pois depende dos músculos dos lábios para acontecer. As primeiras palavras surgem entre 10 e 16 meses, em média. “Mas vale lembrar que, até os 2 anos, é aceitável que a criança ainda não emita palavras, desde que se comunique de outras formas (gestos, olhares, balbucios) e compreenda a fala do adulto. Se não houver tais condições, deve-se procurar um fonoaudiólogo para uma avaliação de linguagem”, diz Lilian Khun, fonoaudióloga especializada em audiologia e estudos da linguagem.
Confira abaixo o que deve ocorrer em cada fase dos 2 primeiros anos do seu filho e se prepare para as inúmeras conquistas que virão!
Ao nascer: o bebê reage à voz humana e reconhece a voz da mãe. Com 15 dias, já fixa o olhar em rostos de pessoas que estão próximas e, ao longo dos meses seguintes, aprende a utilizar o choro para se comunicar;
1 mês: começa a firmar a cabeça e a rir para se comunicar;
3 meses: começa a firmar as pernas, e os pés já ficam mais “duros” quando encostam no chão ou em uma superfície firme;
4 a 6 meses: o bebê apresenta diferentes reações (choro, sorriso) a depender da entoação da voz de quem fala com ele. Começa a vocalizar e “conversa”, respondendo com vocalizações à fala dos pais. Com 6 meses, a maioria também já senta com apoio;
7 meses: consegue ficar sentado sem apoio por alguns minutos;
8 meses: fica de quatro, mas ainda não faz os movimentos cruzados de braço e perna de que precisa para engatinhar;
10 a 14 meses: compreende frases simples (ordens/instruções); pode produzir alguns sons muito semelhantes a palavras, bem como entoações adequadas (pedido, negação). É a fase de começar a engatinhar e, com cerca de 1 ano, ele deve conseguir ficar em pé se apoiando em objetos;
12 e 15 meses: dá os primeiros passos e começa a andar sem apoios;
18 a 24 meses: realiza ordens simples, emite frases de duas a três palavras com melodia adequada (variações entoacionais), narra fatos do cotidiano imediato e produz mais de 20 palavras. Com 2 anos, seu filho já é capaz de subir e descer escadas.
Ao nascer: o bebê reage à voz humana e reconhece a voz da mãe. Com 15 dias, já fixa o olhar em rostos de pessoas que estão próximas e, ao longo dos meses seguintes, aprende a utilizar o choro para se comunicar;
1 mês: começa a firmar a cabeça e a rir para se comunicar;
3 meses: começa a firmar as pernas, e os pés já ficam mais “duros” quando encostam no chão ou em uma superfície firme;
4 a 6 meses: o bebê apresenta diferentes reações (choro, sorriso) a depender da entoação da voz de quem fala com ele. Começa a vocalizar e “conversa”, respondendo com vocalizações à fala dos pais. Com 6 meses, a maioria também já senta com apoio;
7 meses: consegue ficar sentado sem apoio por alguns minutos;
8 meses: fica de quatro, mas ainda não faz os movimentos cruzados de braço e perna de que precisa para engatinhar;
10 a 14 meses: compreende frases simples (ordens/instruções); pode produzir alguns sons muito semelhantes a palavras, bem como entoações adequadas (pedido, negação). É a fase de começar a engatinhar e, com cerca de 1 ano, ele deve conseguir ficar em pé se apoiando em objetos;
12 e 15 meses: dá os primeiros passos e começa a andar sem apoios;
18 a 24 meses: realiza ordens simples, emite frases de duas a três palavras com melodia adequada (variações entoacionais), narra fatos do cotidiano imediato e produz mais de 20 palavras. Com 2 anos, seu filho já é capaz de subir e descer escadas.
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