A abertura do I Fórum de Educação Inclusiva aconteceu na manhã de terça-feira (25), no auditório da Universidade FEDERAL do Piauí (UFPI) e contou com a participação do prefeito de Floriano, Gilberto Júnior; secretário de Educação, Nelson Júnior; coordenadora municipal da Educação Especial e Inclusiva, Irmã Raimunda Ferreira; consultora da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Daniella Zanellato; dos professores envolvidos no processo de inclusão social da cidade, Antonio Benevaldo, Jussandra Nogueira e Robson Pereira e representando os portadores de deficiência, a aluna da Escola Municipal Zezinho Vasconcelos, Rafaela Vitória.
De acordo com a coordenadora municipal da Educação Especial e Inclusiva e organizadora do evento, Irmã Raimunda Ferreira, o principal objetivo do fórum é propor uma discussão desse tema com toda a rede de educação. “Estamos discutindo os principais pontos que norteiam a Educação Inclusiva no mundo e em especial na cidade de Floriano”, afirma.
Ainda segundo irmã Raimunda, “o evento é também uma comemoração ao Dia Internacional de Luta pela Educação Inclusiva”.
No dia em que marca a luta pela Educação Inclusiva, o prefeito Gilberto Júnior ressaltou a alegria de ver o município sendo destaque em pesquisas que mostram as boas práticas de inclusão social. “Minha alegria hoje é saber que Floriano está referenciada em Educação Inclusiva, por este auditório estar repleto de professores envolvidos neste processo e por ver a Rafaela representando todos que precisam desta atenção”, ressalta o prefeito durante seu discurso.
O secretário municipal de Educação, Nelson Júnior, destacou que os coordenadores, professores e pais de alunos são peças fundamentais para que se tenham melhorias na Educação Inclusiva. “Vamos buscar cada vez mais um processo participativo, se aliando à família. Nossas escolas estão preparadas e em breve vamos ter mais oportunidades para todos”.
Para o levantamento de dados adicionais para a pesquisa “Boas práticas em Educação Inclusiva: a experiência dos municípios brasileiros” a consultora Daniella Zanellato está em Floriano para obter informações junto aos gestores da Secretaria Municipal da Educação, profissionais das escolas da rede municipal e comunidade escolar, de modo a identificar as principais estratégias adotadas e os desafios enfrentados pelo município para a implementação desta experiência exitosa.
O município de Floriano foi um dos 10 escolhidos para a pesquisa, tendo em vista a experiência acumulada no campo da educação inclusiva e os esforços empreendidos visando à garantia de oferta educacional de qualidade para todos.
A Pesquisa
A pesquisa “Boas práticas em Educação Inclusiva: a experiência dos municípios brasileiros” é uma iniciativa da Representação da UNESCO no Brasil, em parceria com o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) e tem como parceiro técnico para a sua realização a OSCIP Mais Diferenças – Educação e Cultura Inclusivas.
O estudo tem como objetivo identificar e divulgar boas práticas de municípios brasileiros relativas à inclusão educacional de alunos com deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD), Transtornos do Espectro Autista (TEA) e Altas Habilidades/Superdotação, visando subsidiar e fortalecer os processos de formulação e implementação de políticas, PROGRAMAS e projetos alinhados com os princípios da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
O processo de escolha dos municípios que comporão este estudo contou com levantamento bibliográfico, consulta a especialistas e a entidades de destaque no campo da educação, além da análise dos indicadores educacionais mais diretamente relacionados à temática da educação inclusiva.
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