Incômodo, ardência e irritabilidade nos olhos são alguns dos sintomas da conjuntivite. A doença, comum em crianças que convivem com outras crianças em creches e escolas, pode ser evitada com alguns cuidados. De acordo com a pediatra oftalmologista da Sociedade de Pediatria do RS, Gabriela Eckert, a doença não traz problemas mais sérios para os pequenos, mas os pais precisam estar atentos ao tratamento adequado.
- Quando alguém da família ou da turma na escola está com conjuntivite, o ideal é diminuir o contato com estas pessoas que estão com a doença ou que recém melhoraram. Os pais devem alertar os filhos a evitar que coloquem muito a mão no olho, além de não brincar com os mesmos brinquedos que a criança com conjuntivite. Lavar sempre as mãos e usar álcool gel. Em casa, não compartilhar toalhas, roupas de cama e outros utensílios de uso pessoal - explica Gabriela Eckert.
A oftalmologista destaca que existem vários tipos de conjuntivite, como infecciosa, alérgica e química, entre outras. A infecciosa, que pode ser bacteriana e viral, se pega através do contato com a secreção de alguma pessoa infectada. Às vezes, a pessoa não está mais com secreção ou olho vermelho, mas ainda é infectante
- A conjuntivite bacteriana, geralmente, é autolimitada. O tempo de doença diminui com o uso de colírio antibiótico, além de não trazer grandes riscos à visão. Já a conjuntivite viral pode causar lesão na córnea e provocar baixa de visão se não tratada - afirma.
O tratamento para a conjuntivite bacteriana é o uso de colírio antibiótico, receitado por algum oftalmologista. Já na conjuntivite viral, o tratamento é sintomático, pois não há um tratamento específico. Lágrimas artificiais para melhorar a lubrificação ocular e compressas de água gelada para melhorar o edema palpebral.
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