terça-feira, 31 de março de 2015

Fotógrafo mostra a rotina de pais suecos que tiraram um ano de licença paternidade

Pois, ainda dentro do assunto paternidade, a Suécia saiu na frente e concebeu licença parental também para o pai. Por lá, a licença é de 480 dias de licença para o casal, sendo que cada um é obrigado a tirar pelo menos 60 dias, e o restante dividir como quiser. Alguns pais optam por ficar até um ano inteiro cuidando do filho, e o fotógrafo Johan Bävman resolveu documentar a rotina deles durante todo esse ano de vivência entre pais e filhos.
Apesar dos benefícios, Bävman diz que apenas 12% dos pais suecos compartilham os 480 dias em igualdade com os seus parceiros. Ele então fez uma série intitulada “Swedish Dads”, onde o fotógrafo decidiu retratar a vida destes pais que assumiram a tarefa de criar os filhos.
O objetivo, segundo Johan, é entender “a razão pela qual eles querem ficar em casa com as crianças e o que esperam aprender com isso.” Veja algumas dessas belas fotos:
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Johan Ekengård, 38, desenvolvedor de produtos: “Ganhei confiança como pai, consegui entender melhor minha parceira e criei laços mais fortes com meus filhos.”
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Urban North, 32, consultor de infraestrutura: “Minha mulher e eu tentamos ser o mais igual possível em nossa vida diária.”
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Loui Kuhlau, 28, artista: “Se eu não tivesse a oportunidade de ficar em casa com nosso filho por quase um ano, eu provavelmente não teria o conhecido tão bem e entendido suas necessidades.”
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Samad Kohigoltapeh, 32, engenheiro civil: “Acho que é importante para os filhos terem a presença do pai desde cedo em suas vidas.”
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Ola Larsson, 41, comprador: “É uma verdadeira dádiva poder criar laços emocionais tão fortes com os filhos.”
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Tjeerd van Waijenburg, 34, desenvolvedor de produtos: Fui encorajado no trabalho a tirar licença-paternidade, o que foi bom. É uma pena que pais de outros países não tenham essa vantagem como na Suécia.”
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Andreas Bergström, 39, oficial de justiça: “Meus filhos confiam tanto em mim quanto na mãe. Saber que posso confortá-los é algo importante para mim.
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Göran Sevelin, 27, estudante: “Ao ficar em casa, tenho mais tempo para me conectar com minha filha e isso é muito importante para nosso futuro juntos.”
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Marcus Pranter, 29, comerciante de vinhos: “Minha parceira e eu somos igualmente responsáveis por colocar nosso filho no mundo, então dividimos a responsabilidade de criá-lo.”
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Martin Gagner, 35, administrador: “Sinto culpa por não ter ficado em casa com a Matilda (primeira filha) tanto quanto agora com o Valdemar (caçula). Tenho medo que isso enfraqueça nossa relação no futuro.”

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