Uma parcela das crianças que nascem com Síndrome de Down, apresentam anormalidades no coração. "Essas má-formações, conhecidas como cardiopatias congênitas podem atrapalhar o funcionamento do coração", alerta Ieda Jatene, cardiologista e diretora da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP).
Um estudo a respeito da sobrevivência e mortalidade na Síndrome de Down, realizado na Dinamarca, em 1990, já apontava que a prevalência de anomalias cardíacas congênitas em pessoas com Síndrome de Down (SD) é de 40 a 50%.
Conforme a American Heart Association (Associação de Cardiologia Americana), cerca de 1 em cada 100 crianças, apresenta problemas no coração, que usualmente ocorrem quando o feto está em desenvolvimento no útero da mãe.
Segundo a cardiologista, as principais cardiopatias observadas em crianças com Síndrome de Down, estão relacionadas ao defeito do septo atrioventicular (DASV) e a comunicação interventricular (CIV). A médica explica que os defeitos são considerados acianogênicos, ou seja, as crianças não apresentam a coloração arroxeada nos lábios e extremidades. Sendo que, crianças que sofrem com a doença apresentam cansaço durante a amamentação e na realização de esforços, dificuldade em ganhar peso e resfriados ou infecções respiratórias com frequência.
De acordo com a especialista, essas doenças cardíacas acontecem por uma alteração do desenvolvimento embriológico, durante a formação do coração do feto. Ela ressalta que tanto o caso do DASV quanto na CIV, devem ser tratados cirurgicamente.
"As duas alterações devem ser tratadas cirurgicamente, mas o tratamento com medicação é indicado para controlar os sintomas e permitir que os pacientes evoluam bem, até o momento ideal para a cirurgia, que no caso do DSAV é entre quatro e seis meses de vida, e na da CIV, a partir de 6 meses ou de acordo com o desenvolvimento da criança", afirma.
A profissional ressalta que embora se faça a correção, é importante o acompanhamento clínico posterior, pois em alguns casos pode ser necessária nova cirurgia, bem como se faz necessário acompanhar o grau de elevação da pressão pulmonar que pode acontecer em pacientes com Síndrome de Down, mesmo após o tratamento cirúrgico.
A cardiologista afirma que a SD é uma alteração genética, que está relacionado ao cromossomo 21 que, quando esse triplicado, produz-se o fenótipo da síndrome, também conhecida como Trissomia.
Embora não seja possível evitar o desenvolvimento da Síndrome de Down e também não exista nenhuma correlação da falta de cuidados da gestante com o feto para o desenvolvimento de cardiopatias em portadores de Síndrome de Down, quando o ultrassom morfológico sugere algum tipo de alteração, a mãe é encaminhada para a realização de um exame de ecocardiograma fetal, relata a cardiologista.
"O acompanhamento pelo cardiologista pediátrico desde o nascimento permitirá que o médico decida o melhor momento para a cirurgia, ou consequentemente obter os melhores resultados para saúde da criança" , reforça a especialista.
Um estudo a respeito da sobrevivência e mortalidade na Síndrome de Down, realizado na Dinamarca, em 1990, já apontava que a prevalência de anomalias cardíacas congênitas em pessoas com Síndrome de Down (SD) é de 40 a 50%.
Conforme a American Heart Association (Associação de Cardiologia Americana), cerca de 1 em cada 100 crianças, apresenta problemas no coração, que usualmente ocorrem quando o feto está em desenvolvimento no útero da mãe.
Segundo a cardiologista, as principais cardiopatias observadas em crianças com Síndrome de Down, estão relacionadas ao defeito do septo atrioventicular (DASV) e a comunicação interventricular (CIV). A médica explica que os defeitos são considerados acianogênicos, ou seja, as crianças não apresentam a coloração arroxeada nos lábios e extremidades. Sendo que, crianças que sofrem com a doença apresentam cansaço durante a amamentação e na realização de esforços, dificuldade em ganhar peso e resfriados ou infecções respiratórias com frequência.
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De acordo com a especialista, essas doenças cardíacas acontecem por uma alteração do desenvolvimento embriológico, durante a formação do coração do feto. Ela ressalta que tanto o caso do DASV quanto na CIV, devem ser tratados cirurgicamente.
"As duas alterações devem ser tratadas cirurgicamente, mas o tratamento com medicação é indicado para controlar os sintomas e permitir que os pacientes evoluam bem, até o momento ideal para a cirurgia, que no caso do DSAV é entre quatro e seis meses de vida, e na da CIV, a partir de 6 meses ou de acordo com o desenvolvimento da criança", afirma.
A profissional ressalta que embora se faça a correção, é importante o acompanhamento clínico posterior, pois em alguns casos pode ser necessária nova cirurgia, bem como se faz necessário acompanhar o grau de elevação da pressão pulmonar que pode acontecer em pacientes com Síndrome de Down, mesmo após o tratamento cirúrgico.
A cardiologista afirma que a SD é uma alteração genética, que está relacionado ao cromossomo 21 que, quando esse triplicado, produz-se o fenótipo da síndrome, também conhecida como Trissomia.
Embora não seja possível evitar o desenvolvimento da Síndrome de Down e também não exista nenhuma correlação da falta de cuidados da gestante com o feto para o desenvolvimento de cardiopatias em portadores de Síndrome de Down, quando o ultrassom morfológico sugere algum tipo de alteração, a mãe é encaminhada para a realização de um exame de ecocardiograma fetal, relata a cardiologista.
"O acompanhamento pelo cardiologista pediátrico desde o nascimento permitirá que o médico decida o melhor momento para a cirurgia, ou consequentemente obter os melhores resultados para saúde da criança" , reforça a especialista.